O método de Karl Marx

Materialismo Histórico e Dialético

1. Filosofia da Práxis: mais do pensar a sociedade, pensar e agir para a sua transformação consciente e revolucionária, rompendo com a alienação: “Os filósofos limitaram-se a interpretar o mundo de distintos modos. Cabe, no entanto, transformá-lo”.

2. Influências:

a. Socialismo Utópico

b. Economia Clássica

c. Idealismo Alemão

* Idealismo X Materialismo

3. Método:

a. Materialismo Histórico e Dialético

i. Infra-Estrutura

ii. Superestrutura

b. Princípio ontológico: O homem transforma a natureza para suprir suas necessidades, e a medida que o faz transforma a sua própria natureza. Isto é TRABALHO.

i. Ele se apropria da natureza subjetivamente. Isto o possibilita transfomá-la.

ii. Os instrumentos de trabalho criados para agilizar a produção de sua subsistência são chamados de meios de produção.

iii. Com o passar do tempo, conhecimentos e habilidades cumulados aceleram e qualificam a produção. Estas são as forças produtivas: a tecnologia, o conhecimento, a divisão do trabalho, etc.

c. Dialética

ii. A dialética funda-se na unidade dos contrários: tese ou afirmação; antítese ou negação; síntese ou negação da negação.

ii. Dialética Idealista: é o Espírito ou a Razão Absoluta que constroem a realidade.

iii. Dialética Marxista: é o ser social dos homens que determina a sua consciência.

d. Luta de Classes

i. Motos da História

ii. A contradição fundamental do funcionamento da sociedade ocorre entre as novas forças produtivas e as relações de produção envelhecidas.

Obs.: Utilizando o materialismo histórico e dialético, entenderíamos que a crise do feudalismo se desenvolveu graças às suas próprias contradições, uma vez que o desenvolvimento das forças produtivas se chocava com a organização das relações sociais de produção. Assim, feudalismo em crise produziu seus filhos e próprios coveiros: a burguesia. Neste processo em que novas estruturas se erguem sobre os escombros do antigo modo de produção, a revolução industrial cria o proletariado. Classe antagônica à burguesia e ontologicamente revolucionária.